sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Laboratório de História Oral - Univás

O Laboratório de História Oral (LHO) é um espaço de pesquisas e de criação de projetos na área da História Social, instalado a partir de março de 2002, junto ao Departamento de História da Univás. Foi criado com a intenção de promover debates sobre metodologia de pesquisa, estabelecer diálogo entre alunos e professores do curso de História, dar oportunidade para a confecção de projetos individuais e ao mesmo tempo projetos temáticos e integrados que utilizam a oralidade como uma das fontes.

Dessa maneira, o Laboratório é um espaço de discussão sobre a complexidade teórico-metodológica da História Oral, e da integração da oralidade com outros testemunhos, tais como: fontes imagéticas, literatura, imprensa e outros. Sendo assim, o LHO incentiva a participação de alunos em oficinas promovidas no decorrer do ano letivo, como também oferece subsídios para os alunos na produção de publicações e para participação em encontros científicos. Ao propor Linhas de Pesquisa para os trabalhos de investigação científica para o curso de História, deseja-se chamar a atenção para as complexidades conceituais dos temas da História Contemporânea e seus desafios metodológicos. O Laboratório de História Oral deverá auxiliar nesta discussão, problematizando novas abordagens e novos objetos História.

As Linhas de Pesquisa sugeridas aos estudantes , nas disciplinas metodológicas do curso de História , são as seguintes:

Cultura, cidade e suas representações

Nesta linha de pesquisa a preocupação volta-se para os modos de constituição da cidade, entendida a partir da emergência histórica, traduzida em profundas alterações no uso dos espaços, nas relações entre os grupos e forças sociais. Salienta-se a importância da apreensão de dimensões do imaginário e das representações em torno da cidade.

Trabalho, sociedade e cultura

A linha procura discutir as relações trabalho e cultura, problematizando modos de viver e trabalhar, formas de resistência, procedimentos de disciplinarização, as mobilizações, movimentos sociais e solidariedades. Valoriza-se nesta linha a análise de homens e mulheres, incluindo sua vida em família, hábitos e experiências, que constituem campos e cidades.

Memória, cotidiano e poder

Neste recorte busca-se refletir sobre as experiências sociais cotidianas, pensando os espaços como lugar de práticas, religiosidade, festejos, tradições, hábitos alimentares e hábitos culturais conflitantes. A construção da memória é um elemento básico da constituição da identidade sócio-cultural. Busca-se ainda, refletir sobre os exercícios do poder, nas diversas dimensões do cotidiano.

Novos agentes sociais: etnia e gênero

Nesta perspectiva, elegendo Etnia e Gênero como área de pesquisa, a linha encontra sua fundamentação nas preocupações dos historiadores dos últimos anos, com relação às identidades étnicas e as minorias sociais. Reconhece-se a presença de preconceitos, de controle na disputa dos poderes na sociedade. A partir daí, surgiram questionamentos sobre o funcionamento da família, o papel masculino e feminino nas relações sociais e as representações contidas nos gestos e comportamentos pessoais.

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